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Frederico Vilar Gomes, o nosso enólogo

Frederico Vilar Gomes, o nosso enólogo

Porque muitas são as dúvidas que surgem no consumo de vinhos. Frederico Vilar Gomes, enólogo do Pingo Doce, dá-lhe as melhores dicas e conselhos para que a hora de escolher um vinho não seja uma dor de cabeça. Saiba mais sobre este especialista.

Atualizado a 23/08/2022
3 MINUTOS DE LEITURA
Frederico Vilar Gomes: mais que um enólogo

Frederico Vilar Gomes, enólogo do Pingo Doce, começou cedo a interessar-se pelo mundo dos vinhos, muito por razões familiares: “Tenho um tio produtor e enólogo, em Almeirim, e foi ele que me passou o ‘bichinho’”, recorda. Ao longo da sua atividade como enólogo, desenvolveu projetos nas regiões do Douro, Alentejo, Vinhos Verdes, Dão, Bairrada, Tejo, Lisboa, Colares e Algarve. Foi sócio-fundador da Casca Wines e o seu percurso conta ainda com presenças em júris de importantes concursos nacionais e internacionais do sector dos vinhos.

Apreciador desde sempre

Frederico Vilar Gomes não esconde o orgulho que sente de fazer parte da equipa do Pingo Doce e de ajudar a escolher vinhos de excelência . “Sempre sugeri os vinhos Pingo Doce, pois têm uma relação qualidade/preço imbatível. São vinhos que em prova cega ficam quase sempre melhor pontuados do que outros conhecidos e mais caros”, afirma o enólogo.

 

Espumante nunca falta ao enólogo do Pingo Doce

São muitos os vinhos preferidos de Frederico Vilar Gomes, dependendo da ocasião. “Em janeiro, costumo beber Bairrada com alguma idade; no verão, gosto de vinhos novos, tintos frescos quando estou no churrasco e brancos e rosés leves ao almoço e fim de tarde. Já no inverno, prefiro os tintos mais antigos e os brancos com corpo e acidez”, afirma. No entanto, há um vinho que tem sempre em casa e nunca deixa acabar, o espumante, já que “fica bem com tudo”, como faz questão de afirmar.

 

Os conselhos de quem sabe

Para Frederico Vilar Gomes, há “truques” obrigatórios para quem quer apreciar vinho: a temperatura e o copo a usar. “Beber um branco a 4 °C não permite distinguir um vinho de excelência de um menos bom”, alerta o enólogo. Já nos tintos, Frederico Vilar Gomes aponta o mau hábito de aquecer vinhos já quentes. “O que aconselho sempre é que se coloque o tinto no frigorífico uma a duas horas antes de ser bebido. Leva algum tempo a acostumar, mas é uma viagem sem regresso”, recomenda.

Quanto ao copo, faz ainda mais diferença do que a temperatura. Mais do que o material ou a espessura, é o formato que mais influência o cheiro e o sabor do vinho. Normalmente, o copo deve ser maior do que o normal, com pé, de forma a evitar aquecer o vinho com a mão, e mais largo em baixo e com um final afunilado (para concentrar os aromas).

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