O vinho laranja, embora possa parecer uma novidade, tem uma longa história que remonta a técnicas antigas de vinificação. Único e intrigante, ganhou popularidade nos últimos anos, atraindo apreciadores em busca de experiências sensoriais diferentes.
Trata-se de um vinho branco de uvas brancas, feito como se tratasse de um tinto, que, com o tempo, ganha a cor natural de cobre ou laranja. Pode ter outros nomes como “vinho de curtimenta” ou “maceração”, e tem aromas e sabores muito característicos de pêssego, mel, frutos secos e ervas.
Na boca, é muito seco, gerando a sensação de “casca de banana”, ou seja, é adstringente, por vezes até bastante mais do que um tinto. Por isso, precisa de comida com alguma “força” para acompanhar. Queijos de pasta mole e comida picante asiática resultam em ótimas combinações.
Vinho laranja: quando surgiu
Apesar de ser uma moda recente, o vinho laranja existe há centenas de anos na Geórgia e, tradicionalmente, é feito em ânforas de barro, em vez de barricas de carvalho, conferindo-lhe uma autenticidade que cativa os entusiastas da enologia. É um vinho com bastante potencial de evolução em garrafa e com sabores invulgares.
Além disso, a diversidade de castas utilizadas na sua produção contribui para a riqueza deste universo vinícola. Desde as uvas mais conhecidas, como Chardonnay e Sauvignon Blanc, até variedades menos convencionais, como Ribolla Gialla e Malvasia, a gama de perfis aromáticos e de sabores oferece uma ampla paleta de escolhas para os apreciadores de vinho, incentivando uma exploração contínua e uma apreciação mais profunda deste fascinante estilo vinícola.
A origem do vinho laranja remonta a métodos antigos de produção de vinho na região da Geórgia, no Cáucaso. No entanto, produtores ao redor do mundo, de Portugal à Eslovénia, estão a reviver esta tradição e a experimentar com diferentes castas e métodos de vinificação.