Será que o vinho cheira mesmo a maracujá, baunilha e café? A resposta é sim. O vinho tem um conjunto muito grande de aromas que são quantificáveis, mas em quantidades muito pequenas. No entanto, existe também muito romance à volta deste tema, e há verdadeiros poetas que, sem muito esforço, os descrevem como “um passeio no bosque num dia de outono”.
Aromas primários
São aqueles que estão nas uvas e passam para o vinho durante a sua produção.
Nos vinhos brancos, os mais comuns são os de limão, maçã, rosas e líchia, por exemplo. Por sua vez, nos vinhos tintos, podemos encontrar fruta preta, framboesa, eucalipto, resina, morango ou até laranja.
No entanto, as diferentes castas têm aromas diferentes entre si. A casta tinta Touriga Nacional, por exemplo, pode cheirar a laranja, bergamota ou mesmo orégãos, dependendo da sua maturação.
Aromas secundários
Estes são provenientes da própria fermentação do mosto em vinho. A saber que, quanto mais baixa a temperatura de fermentação, maior a produção, concentração e menos aromas são perdidos, o que faz com que os vinhos nestas condições sejam geralmente muito intensos.
Nos vinhos brancos, é comum encontrar notas de ananás, maracujá e banana. Já nos vinhos tintos, os frutos silvestres são as fragâncias mais comuns.
Aromas terciários
São os aromas do estágio e envelhecimento que, quando em garrafa, se chamam de Bouquet. Estes, pela sua complexidade, precisam de tempo e condições especiais para serem criados.
Os cheiros a baunilha, café, coco e fumo são normalmente formados durante o estágio em barricas de carvalho. Já os de mel, frutos secos e caramelo formam-se quando o vinho estagia durante um maior período de tempo
Agora que já conhece os vários tipos de aromas, porque não organizar uma sessão de degustação aí em casa com os seus amigos ou familiares?