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Queijo e vinho: porque funcionam tão bem juntos?

Queijo e vinho: porque funcionam tão bem juntos?

Que o queijo e o vinho fazem um par imbatível, ninguém duvida, mas há que saber como fazer a combinação certa. O nosso enólogo, Frederico Vilar Gomes, ajuda neste vídeo.

Atualizado a 22/09/2023
2 MINUTOS DE LEITURA

Queijo e vinho são sempre uma dupla de sucesso? É uma verdade absoluta e inquestionável. Mas há combinações mais certeiras do que outras? Sim! Sabe qual é o tipo de queijo que deve dar prioridade ao preparar uma tábua de queijos? E quais os vinhos ideais para a harmonização perfeita? Nós ajudamos a descobrir quais são.

Fatores a ter em conta na harmonização

Para definir o melhor vinho para cada queijo, é importante conhecer o ambiente em que a bebida foi produzida, as suas características e ter em atenção os fatores que podem influenciar no seu desenvolvimento. Por isso, é importante considerar duas características fundamentais:

  1. Origem

Serem da mesma região é sempre uma aposta segura.

  1. Cura

Quanto menor a cura de um queijo, mais leve e refrescante deve ser o vinho. Por outro lado, quanto maior a cura do queijo, mais adstringente e encorpado deve ser o vinho.

Queijo e vinho: vamos a exemplos práticos?

Com queijos frescos e requeijão, escolha vinhos brancos e rosés leves.

Se prefere queijos de pasta mole, como o tradicional queijo da serra da Estrela ou de Azeitão, acompanhe com brancos encorpados e com estágio em barricas.

Queijos curados como o São Jorge, o Terrincho ou o Parmesão acompanham na perfeição com tintos robustos como os vinhos da Bairrada, Beira Interior e Douro e Dão.

Ainda assim, mesmo com estas dicas, não se esqueça de ter em conta o seu gosto pessoal — afinal, também é um fator importante, que não pode negligenciar. O importante é ficar satisfeito.

Frederico Vilar Gomes
Frederico Vilar Gomes
Enólogo
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