Quando um vinho envelhece bem, temos a melhor experiência possível. Porém, quando o contrário acontece, apenas serve para tempero e nunca para consumir. Como é que sabemos a diferença?
Quando o vinho envelhece mal
Muitas vezes, um vinho, mesmo que já tenha muitos anos, não está em condições. Nem é preciso tirar a rolha para perceber em que ponto se encontra: basta verificar se o nível se encontra abaixo do que é suposto para se ter logo a impressão de que não está bom para ser consumido.
Ao tirar-se a rolha, percebe-se o tom normalmente acastanhado, que pode ganhar depois de oxidar, e o correspondente aroma doce a mel, amêndoa, frutos secos, maçã podre e pelo molhado.
E na boca, qual é a sensação? Sentimos que é um vinho sem acidez, exatamente com o mesmo tipo de sabor identificado no cheiro. Ainda assim, não se desperdiça, continuando a ter uma utilidade: não será bom para beber, mas tem as condições perfeitas para temperar a comida.
Quando envelhece bem
Há cheiros e sabores que só se sentem com um vinho que tenha mais anos. Se estiver há muitos anos em boas condições, desenvolvendo-se de forma perfeita ao longo desse período, ganha-se o que os especialistas chamam de ‘bouquet’ — os aromas terciários que se formaram ao longo do tempo, em barrica ou em garrafa, e que garantem algumas notas diferentes.
Esta riqueza de aromas e sabores, assim como as uvas e a qualidade da colheita, garante que tem qualidade e que vamos ficar satisfeitos.