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Os vinhos da Beira Interior e a importância da montanha

Os vinhos da Beira Interior e a importância da montanha

Apesar de produzir alguns dos melhores vinhos do país, a região de vinhos da Beira Interior é pouco conhecida da maioria dos consumidores.

Atualizado a 04/05/2023
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vinhos da beira interior

A região de vinhos da Beira interior é, na minha opinião, a que oferece a melhor relação qualidade-preço, em Portugal. No entanto, continua desconhecida para a maioria dos consumidores de vinho.

Com uma extensão enorme, do Alentejo até ao Douro, e uma grande variedade de estilos, é conhecida por ser uma das regiões mais altas de Portugal, onde frescura é a palavra de ordem.

Como a altitude influencia o vinho

Altitudes elevadas originam vinhos mais frescos e ácidos, ideais para longos estágios em garrafa.

As noites frescas das regiões mais altas permitem uma ótima maturação das uvas, não deixando a pressão do calor e secura queimarem os aromas frutados e florais frescos naturais das uvas. Estas condições permitem, assim, uma maior acidez que se torna preciosa para um longo e bom envelhecimento dos vinhos.

 

Uma variedade de castas dos vinhos da Beira Interior

Durante muitos anos, os brancos das castas Síria e Fonte de Cal, produzidos em Figueira de Castelo Rodrigo, foram os melhores de todo o país. Mais equilibrados e naturalmente jovens e frescos, estes vinhos, quando bem feitos, duram muitos anos em garrafa e desenvolvem um bouquet especial muito apreciado pelos especialistas.

A casta tinta Rufete não tem a fama das brancas da região, mas está a ganhar muito terreno, produzindo vinhos elegantes e equilibrados, ótimos para acompanhar estufados e assados de carne.

 

Uma zona naturalmente biológica

Nas zonas mais altas da região da Beira Interior, as vinhas necessitam de muito menos produtos do que qualquer outra região portuguesa para ter uvas sãs.

A vinha inicia muito mais tarde o seu ciclo devido ao frio. Por isso, durante a época das chuvas, que vai de março a início de maio, está muito pouco desenvolvida e quase sem risco de míldio e oídio (as duas principais doenças fúngicas que atingem as videiras), não necessitando de qualquer intervenção.

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