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Cabrito e borrego: que vinhos vão bem com pratos da Páscoa?

Cabrito e borrego: que vinhos vão bem com pratos da Páscoa?

Na Páscoa, come-se muito cabrito e borrego. Mas quais são os vinhos ideais para acompanhar estes e outros pratos da época? Fique com as nossas sugestões.

Atualizado a 19/03/2024
4 MINUTOS DE LEITURA
Cabrito e borrego: que vinhos vão bem com pratos da Páscoa?

Numa das refeições familiares mais importantes do ano, a escolha dos vinhos não pode falhar, mas isso não significa que tenha de gastar uma fortuna. Por isso, para acompanhar os pratos tradicionais da Páscoa, como o cabrito e borrego, saiba o que pode comprar.

Cabrito e borrego

Um tinto, de cinco a oito anos, é a combinação perfeita para acompanhar cabrito e borrego.

Dependendo da forma como são cozinhados estes pratos, a escolha da região vitivinícola varia muito. Uma regra que funciona sempre é combinar o vinho da mesma região da receita. Por exemplo, um cabrito à moda de Trás-os-Montes vai fazer um ótimo casamento com um tinto do Douro ou, ainda melhor, com um vinho de Trás-os-Montes.

A escolha de um tinto com alguma idade é a aposta perfeita — já perdeu aquela juventude agressiva, tem a acidez em harmonia com a estrutura do vinho e ainda não sabe a vinho velho.

Deve ser servido fresco e, idealmente, decantado durante, pelo menos, duas horas, e bebido em copos altos, grandes e afunilados na ponta, para tirar o máximo partido do sabor.

Bacalhau

Por outro lado, para acompanhar bacalhau, o ideal será um branco, de três a quatro anos, ou um tinto, de dois a quatro anos, elegante e com pouca estrutura.

É muito difícil perceber se o bacalhau vai bem com tinto ou branco. A melhor resposta é: qualquer um dos dois pode funcionar. Ainda assim, não pode ser um branco jovem e leve nem um tinto encorpado e pesado.

O branco ideal será encorpado e já com alguma idade, podendo ou não ter tido estágio em barricas, ou seja, um vinho com aromas tostados. Os pratos de bacalhau que melhor combinam com branco são as receitas menos intensas e cozinhadas com mais vegetais — por exemplo, um bacalhau cozido, à Brás, à Zé do Pipo ou espiritual.

Por isso, no campo dos brancos, um Alvarinho de Monção e Melgaço ou um Dão, da casta Encruzado, são uma boa escolha. Não devem ser servidos gelados e também ganham em ser decantados — pode fazê-lo durante uma a duas horas, mas coloque o decanter no frigorífico, tapando com pelicula aderente para não ganhar cheiros.

O tinto ideal deve ser elegante, fresco e com pouca estrutura, para não abafar o prato, e é perfeito com pratos fortes, como bacalhau assado ou à lagareiro. Deve ser decantado e servido fresco. Um tinto Negra Mole do Algarve, um vinho da Bairrada, da casta Baga, ou um Colheita do Dão serão boas opções.

Queijos variados

Se optar por uma tábua de queijos como entrada ou sobremesa, o vinho ideal para acompanhar é um tinto encorpado e com estrutura, de três a cinco anos. Um tinto do Douro, Dão ou Alentejo farão uma ótima combinação.

Não deverá ser decantado para não perder qualquer frescura e estrutura. Há que bebê-lo fresco, em copos altos de pé e afunilados.

Seja para acompanhar cabrito e borrego, bacalhau, queijos ou mesmo chocolate, aprenda mais sobre o vinho nesta altura festiva, em “Harmonizar o vinho com os sabores da Páscoa”.

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