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Os melhores vinhos para o verão

Os melhores vinhos para o verão

Com o verão, estamos, normalmente, mais inclinados para vinhos leves, frescos, frutados e jovens.

Atualizado a 20/06/2023
3 MINUTOS DE LEITURA
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A chegada do calor traz a vontade de beber vinhos mais leves, frescos, frutados e jovens, normalmente brancos e rosés fáceis e bem geladinhos ou tintos que acompanhem bem a churrascada. Descubra connosco quais são os vinhos perfeitos para o verão.

Quais são os vinhos para o verão

 

Brancos

Nos vinhos brancos para o verão, a indecisão vai recair nos chamados “brancos de piscina”, que são vinhos frutados, fáceis, saborosos, frescos e não precisam de qualquer tipo de comida para acompanhar, mas que combinam lindamente com saladas, mariscos mais leves e alguma comida asiática tipo sushi. Os vinhos verdes da casta Loureiro, Fernão Pires do Tejo ou de Lisboa, Sauvignon Blancs são bons exemplos.

Bebidos muito frescos a 8-10ºC

 

A escolha também pode recair em brancos elegantes, mas mais ácidos e menos aromáticos ou ligeiramente vegetais, para acompanhar peixe grelhado, legumes e mariscos mais gordos. Os vinhos das castas Arinto ou Rabigato, assim como alguns Alvarinhos ou Avessos são bons exemplos.

Bebidos frescos a 10-12ºC

 

Rosés

Os rosés que estão na moda são os mais clarinhos, cor-de-rosa ou salmão, leves ou elegantes, fáceis, frutados, frescos e jovens. Estes são bebidos por si só ou para acompanhar saladas, massas ou pizzas mais leves e comida asiática.

Bebidos muito frescos a 8-10ºC

 

Tintos

Para sardinha

Não é fácil encontrar este tipo de vinhos, mas fazem uma combinação perfeita com alguns pratos, como sardinhas, atum, lulas, polvo ou mesmo bacalhau. São tintos elegantes, quase aguados, de baixo grau alcoólico, normalmente jovens de pouca cor e muito equilibrados, frescos e suaves. São bons exemplos o Negra Mole do Algarve, o Pinot Noir da costa, o Rufete do Douro ou da Beira interior, o Ramisco de Colares e alguns verdes que não sejam da casta Vinhão.

Bebidos frescos a cerca de 14ºC

 

 

Para churrasco

O melhor é um tinto jovem de dois a quatro anos, seco, encorpado e com bastante estrutura, ou seja, com taninos, que não é mais do que aquela sensação de secura de boca a fazer lembrar a casca de banana. Isto porque a carne malpassada tem muito mais proteína e é o tanino que vai “cortá-la”, garantindo, assim, a melhor experiência. São os tintos de regiões quentes como o Alentejo e Douro que têm mais estrutura, mas devemos escolher vinhos bem frutados e, idealmente, com alguma barrica com tosta forte a fumo ou café que casam com os aromas tostados da carne grelhada em carvão.

Idealmente, bebidos frescos a cerca de 16ºC

Frederico Vilar Gomes
Enólogo Pingo Doce
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